As uvas tintas não têm como único objetivo produzir vinho, o seu consumo tem também bastantes benefícios para a saúde, principalmente para cuidados com a pele e com o cabelo. As castas tintas contêm menos calorias do que as castas brancas, e contêm vitaminas A, C, B6, potássio, cálcio, ferro, fósforo, folato e magnésio.
Imagem: SAPO Lifestyle
As castas tintas mais conhecidas em Portugal
TOURIGA FRANCA
A Touriga Franca produz vinhos de cor densa, firmes, ricos e aromáticos. Tem notas florais e de amora preta. É uma das cinco castas utilizadas para a elaboração do famoso Vinho do Porto, mas é também usada nos lotes de vinho do Douro, sendo a uva mais plantada precisamente no Vale do Douro.
Regiões onde é mais plantada: Porto e Douro, Bairrada, Alentejo e Península de Setúbal.
TINTA RORIZ
A casta Tinta Roriz dá origem a vinhos finos, elegantes e com aromas a frutos vermelhos, ameixas e amoras. Tem um ótimo potencial para envelhecer. Assim como a Touriga Franca, a Tinta Roriz é uma das melhores uvas para produzir o Vinho do Porto, sendo que também é muito importante na região do Dão.
No Alentejo, é conhecida por Aragonês.
Regiões onde é mais plantada: Porto e Douro, e Dão.
TOURIGA NACIONAL
A Touriga Nacional é uma das castas portuguesas mais conhecidas a nível mundial. Produz vinhos tintos firmes e muito coloridos, com aromas mais complexos e sabores que lembram groselhas e framboesas maduras. Tem origem nortenha mas hoje em dia é plantada em todo o país. Tem também um ótimo potencial de envelhecimento.
Regiões onde é mais plantada: Dão, Porto e Douro, Bairrada, Alentejo e Tejo.
TRINCADEIRA
A Trincadeira dá origem a vinhos com sabor a framboesa, notas herbáceas e de boa acidez. Plantada em todo o Portugal, acima de tudo nas zonas quentes e secas.
No Douro é conhecida como Tinta Amarela.
Regiões onde é mais plantada: Alentejo, Tejo, Lisboa e Porto e Douro.
BAGA
A casta Baga dá origem a vinhos taninosos que ganham complexidade com a idade. Nos anos mais quentes, a casta Baga pode produzir vinhos mais densos com notas de cerejas e damascos. A zona mais importante para esta casta é a Bairrada, no entanto é também plantada na Beira Interior e no Dão. É também muito usada como base para vinho espumante.
Regiões onde é mais plantada: Bairrada e Dão.
CASTELÃO
A Castelão é a casta tinta mais plantada no sul de Portugal. Dá origem a vinhos finos, firmes e frutados, com aroma a framboesa, que evoluem com o tempo para aromas de cedro. É nos terrenos de Palmela, na Península de Setúbal, que a casta dá o melhor de si.
Regiões onde é mais plantada: Península de Setúbal, Tejo, Lisboa e Algarve.
As castas tintas mais conhecidas no mundo
TEMPRANILLO
É uma das castas mais conhecidas da Península Ibérica e tem origem espanhola. Adapta-se facilmente a diferentes climas e solos. Esta casta produz vinhos de elevado teor alcoólico, de baixa acidez e ideais para envelhecer, sendo muito resistentes à oxidação.
Origem – Espanha.
SANGIOVESE
Produz vinhos com uma boa expressão de frutas, notas herbáceas e de especiarias, além de ter uma boa acidez e estrutura. Combinam bem com carne bovina grelhada e queijos firmes como provolone ou parmesão.
Origem – Toscana, Itália.
CABERNET SAUVIGNON
A Cabernet Sauvignon é uma das castas tintas mais conhecidas a nível mundial. Normalmente produz vinhos encorpados e com uma acidez moderada. Embora a sua origem seja a cidade francesa de Bordeaux, os vinicultores de Napa Valley da Califórnia e da região Coonawarra na Austrália também produzem vinhos Cabernet Sauvignon muito reconhecidos.
São vinhos com notas de groselha preta e especiarias, tendo também uma estrutura de taninos moderada.
Origem – Bordeaux, França.
Imagem: Pingo Doce
PINOT NOIR
A Pinot Noir faz parte da família da Pinot Gris, Pinot Blanc e Pinot Meunier. Esta casta está associada à região vinícola da Borgonha em França. Devido às diferenças no terroir das diferentes aldeias da Borgonha, os vinhos diferem em complexidade.
A casta tornou-se tão popular a nível mundial que os vinicultores no norte de Itália, Alemanha, Chile, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia e Oregon também a plantaram.
Origem – Borgonha, França.
MERLOT
A casta Merlot produz vinhos encorpados e com taninos macios, de aromas moderados e adocicados. Uvas de clima quente ou sobremaduras mostram fruta preta (ameixa e amora), podendo evoluir para bolo de frutas e até chocolate. Climas moderados e frescos originam vinhos com aromas de morango, cereja e groselha e, algumas vezes, notas de menta.
Dentro de Bordeaux, as regiões vinícolas de Saint-Emilion e Pomerol destacam-se. Já fora de França, podemos encontrar outros países com vinho Merlot de alta qualidade, como Itália, Chile e Estados Unidos.
Origem – Bordeaux, França.
SYRAH
A casta Syrah está associada ao Vale do Ródano, no sudeste de França, no entanto, já é uma casta internacional. No Novo Mundo, a Syrah tornou-se muito popular no Chile, África do Sul, Nova Zelândia, Austrália, Califórnia e no estado de Washington. Apesar de em França ser conhecida como Syrah, nestes mercados do Novo Mundo é conhecida por Shiraz.
Os vinhos produzidos a partir dela são encorpados e cheios de sabor. Os sabores mais característicos são frutas negras, violetas e azeitonas pretas, mas com o tempo tendem a surgir notas terrosas ou mesmo de carne.
Origem – Vale do Ródano, França.
Imagem: Vinhos da Península de Setúbal
MALBEC
Os vinhos Malbec da Argentina tendem a ser mais suaves e menos tânicos do que os encontrados no sudoeste de França, onde tem origem o Malbec. Na Argentina, as principais regiões vitivinícolas do Malbec incluem Mendoza, La Rioja, San Juan e Catamarca.
Com base no sucesso do Malbec na Argentina, os vinicultores chilenos do Vale Central também estão a trabalhar na criação de vinhos Malbec de alta qualidade.
Origem – França.
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