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História e Características do Vinho Rosé

História e Características do Vinho Rosé

Com características semelhantes ao vinho branco, mas produzido com uvas tintas, o vinho rosé é leve e fresco, sendo assim um vinho ideal para os meses de verão. É um vinho com características mais simples do que a maioria, mas não é menos encantador!

 

História do Vinho Rosé

Não se sabe ao certo quando foi rotulado o primeiro vinho rosé, mas pensa-se que os primeiros vinhos tintos produzidos tenham sido mais parecidos com os vinhos rosés, do que com os que são considerados vinhos tintos hoje em dia. Isto porque muitas das técnicas de vinificação usadas para tornar os vinhos tintos mais escuros não eram ainda praticadas na vinificação mais antiga. Tanto as uvas tintas como as brancas eram normalmente prensadas logo depois da colheita, com pouco tempo de maceração, o que criava um sumo com pouca pigmentação.

 

Características do Vinho Rosé

Vinho Rosé

O vinho Rosé tem uma baixa acidez, um baixo teor alcoólico e um corpo leve, principalmente se as uvas cresceram em locais mais frios com influência marítima.
A cor deste tipo de vinho varia de acordo com alguns fatores, como a casta, o processo de vinificação e o tipo de prensagem feito.
O vinho Rosé pode ainda ser dividido em dois sub-tipos: o rosé leve e o rosé encorpado.

Vinho Rosé Leve – Assim como o vinho branco, este deve ser bebido fresco. O Rosé Leve tem uma cor mais suave, entre o cereja e o salmão. É uma ótima escolha porque pode ser servido com pratos de verão ou também pode ser bebido sozinho.

Exemplos: Rosés da Provença e do Vale du Rhône.

Vinho Rosé Encorpado – Apresenta cores mais intensas, tem um alto teor alcoólico e um peso maior.

Exemplos: Rosés do Novo Mundo.

No que toca à produção do vinho Rosé, existem 4 formas de o fazer: diretamente à prensa, sangria, corte e mistura de uvas tintas e brancas.

Diretamente à prensa– depois das uvas tintas serem colhidas, desengaçadas e esmagadas, estas são prensadas. Para evitar oxidação e sabores herbáceos, a prensagem deve ser suave e rápida. Depois disto, o mosto já tem alguma cor e começa a fermentar (depois é aplicado o mesmo processo do vinho branco).

Sangria– é feito da produção de um vinho tinto, onde existe contato pelicular por um período de 6 a 48 horas, dependendo da cor que o enólogo quiser. Mais tarde, as películas são separadas do líquido e a fermentação inicia-se, produzindo assim o vinho rosé. Normalmente os vinhos feitos através deste método são mais escuros, mais encorpados e têm um teor alcoólico maior.

Corte– é a mistura de vinho branco e vinho tinto já vinificado (depois da fermentação). É um processo mais arriscado e menos benéfico para um rosé.

Mistura de uvas tintas e brancas – as uvas são misturadas antes da fermentação. Este processo não é muito usado já que existe uma grande dificuldade de controlo do produto final.

 

Durabilidade do Vinho Rosé depois de aberto

A maior parte dos vinhos não dura mais do que três dias depois de aberto, uma vez que perdem as suas propriedades.

No caso do rosé, como é um vinho aromático, se estivermos perante um rosé leve o ideal são dois dias. Se for um rosé encorpado, pode ser guardado até 3 dias no frigorífico. O ideal será sempre guardar durante muito pouco tempo pois os aromas perdem-se rapidamente.

 

As castas mais usadas no Vinho Rosé

As castas mais utilizadas na produção do vinho rosé são:

  • Cabernet
  • Carignan
  • Cinsault
  • Grenache
  • Malbec
  • Merlot
  • Mourvedre
  • Pinot Noir
  • Sangiovese
  • Syrah
  • Tempranillo

 

Temperatura ideal para beber o Vinho Rosé

Vinho Rosé

O vinho Rosé deve beber-se bem fresco, mas isto é muito relativo. Sabemos exatamente qual é a temperatura ideal para beber este tipo de vinho?

Depende muito do rosé que estivermos a beber, mas de um modo geral, a temperatura recomendada é entre 9° a 12°C. No entanto, para que a temperatura no copo seja adequada, é desejável que o vinho seja servido 2-3°C abaixo da temperatura ótima de consumo. Uma vez que, se a temperatura ambiente for superior à do vinho, este irá aquecer.

 

Harmonização com a comida

O vinho rosé é um vinho muito versátil. Combina muito bem com uma grande diversidade de pratos, desde as saladas e os frutos do mar até às carnes e massas.

O grande segredo é combinar os pratos mais simples com os rosés mais leves e refrescantes, e combinar os pratos com texturas e sabores mais complexos com versões de rosé mais encorpadas. Os rosés mais frutados são uma excelente opção com uma variedade de comida pouco temperada, como vegetais e pratos de saladas.

 

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