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História e Características do Vinho Tinto

História e Características do Vinho Tinto

Os vinhos tintos representam a maioria dos vinhos feitos em todo o mundo e são os mais apreciados entre todos os tipos de vinho. A cor dos vinhos tintos varia entre o rubi e o amarelado. Este tipo de vinho pode ser dividido em três estilos: leves, de corpo médio e encorpados.

 

História do Vinho Tinto

A produção inicial do vinho tinto esteve presente em muitas nações e culturas diferentes. No entanto, acredita-se que começou na região do Cáucaso da Geórgia e no Irão por volta do ano 6000 a.C. Muitos egípcios antigos deixaram as paredes das tumbas pintadas com informações de como o vinho era produzido. Anos mais tarde, os gregos e os romanos criaram vinhedos e começaram a cultivar as primeiras castas.

 

Características do Vinho Tinto

Dentro do vinho tinto temos várias sub-categorias dependendo das características de cada um.

Vinho Tinto Leve – É um estilo de vinho tinto que costuma ter aromas frutados. No entanto, a acidez costuma ser elevada e os taninos discretos.

Vinho Tinto de Corpo Médio – Apesar de as características serem parecidas com os vinhos tintos leves, estes têm aromas próprios. Não são muito robustos, conseguem harmonizar com várias comidas, acima de tudo carnes vermelhas e massas.

Vinho Tinto Encorpado – São vinhos tintos com uma boa dose de madeira e grande potencial de envelhecimento. Têm taninos mais presentes e harmonizam com pratos ricos em proteínas e gorduras.

No que toca à produção do vinho tinto, esta tem várias etapas, sendo que cada enólogo tem o seu estilo e liberdade de alterar algumas delas dependendo do seu objetivo e das características que quer destacar no produto final.

As etapas de produção do vinho tinto são:

  • Vindima – após a colheita (pode ser manual ou mecânica), as uvas são levadas até o local onde vai ser feita a fermentação.
  • Separação - algumas adegas fazem uma triagem dos cachos manualmente, numa esteira.
  • Desengace – as uvas são colocadas numa máquina onde a função é separar os bagos do cacho e das folhas.
  • Maceração – é nesta etapa que o líquido absorve todos os componentes presentes na casca da uva. É nesta fase que o enólogo decide quanto tempo de maceração quer definir, já que este processo vai determinar certas características do vinho.
  • Fermentação alcoólica – ocorre normalmente em tanques de inox com temperatura controlada, mas as uvas podem também ser fermentados em barricas de carvalho. A fermentação consiste basicamente na levedura consumir o açúcar do mosto, libertar álcool, gás carbónico e calor.
  • Clarificação – nesta etapa retiram-se as impurezas do vinho.
  • Estabilização – o vinho é colocado a baixas temperaturas para que ocorra a insolubilização e precipitação dos sais.
  • Amadurecimento – Este processo pode ocorrer em diferentes tipos de recipiente, tanques de inox, tanques de cimento, barricas de carvalho ou em garrafa e o tempo de amadurecimento do vinho é determinado pelo enólogo. É uma etapa que não é obrigatória, cabe ao enólogo decidir se a quer fazer ou não.
  • Filtração – o vinho passa pelo processo de filtração para eliminar os compostos sólidos.
  • Engarrafamento – quando o vinho é finalmente colocado na garrafa.

 

Durabilidade do Vinho Tinto depois de aberto

É impossível que no dia seguinte à abertura da garrafa o vinho não tenha perdido algumas das suas características, mas é possível continuar a disfrutá-lo durante uns dias desde que seja com os cuidados necessários.

O Vinho Tinto quanto mais taninoso e ácido for, mais durabilidade tem. Normalmente os vinhos duram até 3 días depois de a garrafa ser aberta.

Quando o guardarmos no frigorífico, é preciso ter em conta que a garrafa tem que permanecer fechada, idealmente com a própria rolha, de forma a que o contacto com o ar seja o mínimo.

 

As castas mais usadas no Vinho Tinto

O vinho tinto é elaborado com castas tintas. Estes vinhos chamam a atenção pela sua cor intensa e brilhante de rubi, obtida de pigmentos naturais encontrados nas uvas. Para extrair esses pigmentos, o mosto da uva tem que ficar em contacto com as cascas durante o processo de fermentação e o tempo em que estas estão em contacto é que vai determinar a cor do vinho.

Normalmente os vinhos tintos são fermentados até que as leveduras consumam todo o açúcar das uvas, criando um vinho seco com grande teor alcoólico, que depois poderão ser amadurecidos em carvalho ganhando corpo, novos aromas e sabores.

As castas tintas mais utilizadas na elaboração dos vinhos são as seguintes:

  • Grenache
  • Touriga Nacional
  • Cabernet Sauvignon
  • Carménère
  • Malbec
  • Merlot
  • Pinot Noir
  • Sangiovese
  • Syrah (Shiraz)
  • Tannat
  • Tempranillo

Vinho Tinto

 

Temperatura ideal para beber o Vinho Tinto

É importante servir o vinho com a temperatura ideal de maneira a que todas suas propriedades e características estejam bem presentes.

O vinho tinto, de uma maneira geral, pode servir-se entre 15º a 18ºC, mas se formos mais específicos, o ideal seria:

Tintos Leves ou Médios Jovens – 15º a 16ºC

Tintos Médios Envelhecidos – 16º a 17ºC

Tintos Encorpados – 17º a 18ºC

 

Harmonização do Vinho Tinto

Vinho Tinto

A acidez e o álcool dos vinhos tintos são características que influenciam muito na escolha da harmonização. Os taninos, por outro lado, têm uma forte presença, o que faz com que necessitem de um alimento mais suave para fazer um bom contraste.

Carnes vermelhas – Quanto mais magra e suave a carne for, menos encorpado o vinho deve ser. No entanto, se estivermos perante uma picanha, é melhor ser acompanha por um vinho tinto encorpado.

Carnes brancas – Quanto mais simples for o molho da carne e a maneira como esta for cozinhada, mais simples e suave deve ser o vinho escolhido.

Pizzas – As pizzas feitas com queijo e molho de tomate, combinam bem com vinhos tintos de acidez elevada. Por outro lado, as feitas com frango, pedem vinhos médios de acidez e taninos mais moderados.

Peixes ou marisco – Alguns tintos contêm taninos que quando interagem com o iodo presente no peixe “metalizam” o sabor do vinho, deixando uma sensação amarga. É ideal escolher tintos mais suaves e de maior acidez, preferencialmente sem terem estagiado em barricas de carvalho.

Massas – Depende muito do molho, sendo que se estivermos perante um molho simples, é melhor escolher um tinto mais suave ou médio, com elevada acidez e taninos moderados.

 

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